Em live Congemas apoia introdução do Resultado Sistêmico 7 do Selo UNICEF
Iniciativa lançou curso de Proteção Integral nos CRAS e Atuação Intersetorial
Em live Congemas apoia introdução do Resultado Sistêmico 7 do Selo UNICEF
Iniciativa lançou curso de Proteção Integral nos CRAS e Atuação Intersetorial
22 de julho de 2022
No dia 21 de julho o Congemas participou de live realizada pelo Selo Unicef, de introdução ao Resultado Sistêmico 7, focado em metas e índices da Assistência Social, e lançamento de curso para Proteção Integral nos CRAS e Atuação Intersetorial.
Participaram da live o presidente e vice-presidente do Congemas, Elias de Sousa Oliveira e Valdiosmar Vieira Santos; a coordenadora de Políticas Sociais, Monitoramento e Avaliação do UNICEF no Brasil, Liliana Chopitea; a consultora em Proteção Social no UNICEF Brasil, Julia Albino; e as professoras da PUCPR, Denise Colin e Jucimeri Silveira, a última mediadora do evento.
O presidente Elias, gestor no município de Foz do Iguaçu/PR e presidente do Coegemas/PR, destacou a importância desta edição do Selo Unicef (2021/2024) ao inserir uma métrica para a assistência social com o Resultado Sistêmico 7, que reforça os compromissos dos municípios com a proteção social e defesa dos direitos das crianças e adolescentes.
“Quando a gente coloca como foco proteção à criança e ao adolescente, fortalecendo a nossa defesa da doutrina da proteção integral, também fundamentada no Estatuto da Criança e do Adolescente, nós estamos mostrando através das nossas ações, pelo SUAS, pela Política de Assistência Social, como é que conseguimos contribuir, por exemplo, para o enfrentamento da pobreza, das desigualdades.” informou.
O Selo UNICEF é uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) para estimular e reconhecer avanços reais e positivos na promoção, realização e garantia dos direitos de crianças e adolescentes em municípios do Semiárido e da Amazônia Legal brasileira.
Diante do cenário de volta da fome no Brasil, com mais de 33 milhões de pessoas vivenciando insegurança alimentar, Elias avaliou a estratégia do Selo Unicef como uma oportunidade para a construção do diálogo entre áreas como: saúde, educação, trabalho e segurança alimentar.
Liliana Chopitea explicou que “a proposta desse ciclo do Selo Unicef é que trabalhemos juntos com os municípios para que as estruturas, as práticas e as capacidades dos CRAS permitam o exercício sistemático de intersetorialidade com qualidade. Trabalharemos para que fluxos, processos de comunicação e apoio da administração central fortaleçam o SUAS”.
A coordenadora do UNICEF esclareceu que o lançamento do curso para Proteção Integral nos CRAS e Atuação Intersetorial é uma introdução ao Resultado Sistêmico 7 e vai fornecer uma perspectiva de como poder trabalhar em conjunto.
Um dos objetivos do selo é possibilitar a identificação de problemas e permitir soluções eficazes, mais completas e sustentáveis. “Seu foco na família e sua priorização nas crianças e adolescentes contribuem para essa intersetorialidade já que os problemas que os CRAS ajudam a resolver não se limitam a uma só questão. São sempre o resultado de muitas situações e contextos que se acumulam e se sobrepõem e que precisam de soluções também diversas e conectadas.”, observou Liliana.
Durante a mediação, Jucimeri Silveira, parceira técnica do Selo Unicef, reforçou o foco do resultado em desenvolver ações integradas com a proteção especial e de modo mais intersetorial, com a Saúde e Educação. “Nós estamos nesse projeto trazendo aquilo que é essencial para a materialização dos direitos das crianças e adolescentes. A doutrina da proteção integral requer a integração entre as políticas, ações planejadas e conjuntas. Requer políticas permanentes, que supõe orçamento público.”.
Na avaliação da professora, “o Selo Unicef contribui para acelerar os compromissos globais em direitos humanos, especialmente direitos das infâncias e o desenvolvimento sustentável. É uma metodologia que, de fato, mostra alcance de indicadores positivos. Comparando municípios, os que participam do Selo têm uma performance muito positiva”, revelou.
O vice-presidente do Congemas, Valdiosmar Santos, falou sobre a experiência no município de Lagarto/SE, onde é gestor municipal. “Para nós o selo tem auxiliado, principalmente, a levar outros órgãos, outros poderes, a perceberem que tem um fazer também. Tem estimulado a intersetorialidade nas políticas setoriais de assistência social, educação, saúde, esporte e lazer, mas na do trabalho também.”.
Valdiosmar aponta que toda a informação coletada, todos os dados e todas as capacitações projetadas pelos municípios que aderem ao selo, ajudam a fortalecer a vigilância socioassistencial e a realizar o mapeamento das vulnerabilidades trazidas às equipes de CRAS e CREAS. “O selo é um indutor fundamental para potencializar, também, a vigilância socioassistencial. A partir do momento em que a vigilância socioassistencial funciona nos municípios de verdade, traz para a gente os índices e os índices territorializados.”.
Segundo Denise Colin, o primeiro módulo do curso aborda atribuições paras os municípios, questões essenciais e um pouco de conteúdo teórico.
Com a finalidade de orientar tecnicamente os percursos a serem seguidos pelos municípios nas entregas relativas ao RS7, foi elaborado e disponibilizado um guia com orientações para baixar através do link: https://bit.ly/guia-rs7
Para ter acesso ao curso faça inscrição pelo link: https://bit.ly/Curso_rs7
WEBINÁRIO 2/08
Na próxima terça-feira, 2 de agosto, às 17 horas, o UNICEF Brasil vai realizar um webinário com a apresentação de experiências locais na implementação do Resultado Sistêmico 7 do Selo Unicef.
O webinário tem como objetivo promover diálogos sobre estratégias municipais no âmbito dos Fóruns Comunitários, na elaboração da LDO e na criação de fluxos intersetoriais.
Você pode acompanhar pelos canais do Congemas e UNICEF Brasil no Youtube.
CONFIRA LIVE NA ÍNTEGRA
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Por Danielle Cantanhede